injetando o vírus do rock na música contemporânea
é o que faz, com muita inteligência, o quinteto projeto b em repertório exclusivo para apresentação na cpfl
é o que faz, com muita inteligência, o quinteto projeto b em repertório exclusivo para apresentação na cpfl
o quarteto de marcos paiva reinventa sem medo o rico passado musical brasileiro com olhos postos no futuro
neymar dias é um dos grandes instrumentistas da cena brasileira atual. tanto é excelente no contrabaixo quanto na viola caipira. em sua apresentação no instituto cpfl de cultura, em campinas, em setembro passado, ele interpretou suas transcrições de obras de bach e villa-lobos; e, acompanhado pelo contrabaixo de igor pimenta, revisitou algumas das mais belas canções dos beatles.
com a mezzo ana lúcia benedetti e o pianista rafael andrade
em arranjos primorosos para piano e harmônica com amilton godoy e gabriel grossi
em recital realizado no instituto cpfl de cultura, em campinas, no dia 5 de agosto de 2017, que incluiu uma primeira gravação mundial de obra de willy correa de oliveira
aqui você ouve, com exclusividade, a performance da pianista karin fernandes, a primeira brasileira e tocar esta obra, incluindo o improviso verbal que a partitura de rzewski solicita, perto do final das 36 variações
ouça falas políticas históricas em “brasília 50” entremeadas com o violão de álvaro henrique
e ainda os quartetos “texturas” de ronaldo miranda e “mishima” do norte-americano philip glass
hércules em grande forma, cheio de swing, num repertório irresistível
(e tão suingantes e malemolentes quanto os de pixinguinha?)
doze canções do ciclo pierrô lunar em versão do poeta augusto de campos
o grande público o conhece como músico popular, mas ele sempre transitou pela música de câmara
duas obras do compositor norte-americano dos anos 1940 que deglutem as sonoridades da segunda maior ilha da indonésia
dez criadores contemporâneos brasileiros aceitaram o desafio e fizeram músicas a partir da malemolência do autor de “odeon”
no concerto “xangô”, realizado em 2015 no auditório umuarama pelo quarteto de violões
o ensemble brasileiro de música moderna vai de guerra-peixe a liduíno pitombeira, dois compositores brasileiros especiais, porque muito ligados às raízes das músicas populares e folclóricas
uma viagem com as incríveis flautas doces por sinhô, tom jobim, guinga e guerra-peixe
a voz de timbre inconfundível de renato braz, acompanhada pelo quarteto de violões maogani, propõem uma panorâmica da canção latino-americana, mostrando as características diferentes e sempre encantadoras que ela assume conforme a geografia, seja o “joropo’ venezuelano, a“tonada” chilena, a valsa peruana ou a milonga porteña
obras de liduíno pitombeira e flo menezes, com regência de simone menezes
villa, chiquinha gonzaga, vinicius e monteverdi, cantados por marília vargas
assim goethe definiu o gênero quarteto de cordas; este, de sibelius, leva a sério a característica, a tal ponto que foi apelidado de “vozes íntimas”. como contraponto, um movimento isolado de quarteto de webern e o brasileiríssimo quarteto no. 2 de guarnieri
o dinamarquês carl nielsen usa formas europeias, mas com sotaque nórdico
um contraponto nórdico à ensolarada sonata de juventude de richard strauss
luciana noda toca peças de john corigliano e wolfgang lachemann, entre os internacionais, e de quatro brasileiros contemporâneos
com o quarteto brasileiro de violões, que assina o arranjo da suíte original para piano
o spalla da osesp emmanuele baldini e a pianista dana radu tocam, além da sonata de rota, dois outros importantes compositores italianos do século 20: luigi dallapiccola e ildebrando pizzetti
ravel e piazzolla numa rara combinação de instrumentos: as 47 cordas dedilhadas coloridas da harpa de soledad yaya e as quatro da viola de peter pás, tocadas com arco
a veia lírica do vienense alban berg, do estoniano arvo pärt e da carioca marisa rezende
a fascinante trilha sonora de paris nas primeiras décadas do século passado