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27/11 | sex | 19h | café filosófico cpfl ao vivo: O humor e sua função – alívio da experiência de aniquilamento, Com Jacques Stifelman e marcelo tas

  • 19:00

clique aqui para assistir ao vivo a partir das 19h!

Pode rir? – o humor e a (in)sanidade do politicamente correto

curadoria: marcelo tas

A sociedade está mais consciente de seus direitos. A ampla visibilidade das lutas históricas das minorias coincide com a facilidade de comunicação proporcionada pelas redes sociais. A exposição dessas bandeiras cria um desafio aos intérpretes responsáveis por retratar as relações sociais na literatura, no teatro, no cinema, na TV e nas várias mídias.

A reação a certas abordagens, antes aparentemente naturalizadas, tem levado a uma série de discussões sobre os limites do humor. Mas existe uma forma correta de rir ou fazer rir? É papel do humorista fazer rir e corrigir costumes? O que distingue um humor engajado e provocador de uma ofensa gratuita? O que incomoda na representação de determinados grupos no palco, nos livros na novela, no cinema? Faz sentido falar em restrição a liberdades de expressão quando a expressão é considerada ofensiva? Estamos dispostos a ouvir os argumentos de quem encontrou canais para comunicar este incômodo?

Esta série de encontros pretende debater as fronteiras entre o humor e a ofensa na era da mobilização digital.

27/11 | sex | 19h

O humor e sua função – alívio da experiência de aniquilamento                                                    

Com Jacques Stifelman, psiquiatra e psicanalista  e participação de marcelo tas

 O humor tem a peculiar capacidade de passar pelas frestas mais secretas de nossa mente. Frestas escondidas num delicado e complexo labirinto de autoridades forjadas de protetoras e legitimadoras de nossas mais temíveis fantasias de aniquilamento. O humor que rearranja nossos estados mentais de paralisia e terror frente ao desconhecido interno e externo aparece em sua manifestação sensorial como um desmoralizador de autoridades (internas e externas) tornando o temor à insanidade um temor possível de ser experimentado. O humor nos conduz ao simbólico que não pudemos criar explodindo em alívio e risos. É preciso, no entanto, ao pensar nos seus limites como manifestação social que a partir de um ponto que pretendo discutir, o humor ao invés de colaborar com o simbólico nos empurra ao concreto, retificando e aterrorizando novamente (clown).

local: cpfl cultura (rua jorge figueiredo corrêa, 1632, chácara primavera, campinas – sp);
horário: 19h;
capacidade: 180 lugares;
classificação etária: 14 anos;
transmissão online pelo cpflcultura.com.br/aovivo;
entrada gratuita, mediante retirada de senha a partir das 17h, no dia do evento. vagas limitadas (lotação da capacidade da sala);
informações: (19) 3756-8000