versão para tv | retratos de família, com diana corso e mário corso

“um filho se e quando eu quiser”, foi a reivindicação atendida a partir da consolidação das conquistas feministas. a maternidade que nasce do livre arbítrio da mulher desenvolveu-se, então, longe do ideal de reclusão familiar, de papéis fixos.

mesmo em família, os filhos sentem-se sempre meio desamparados, assim como suas próprias mães, e tal como a noviça órfã maria von trapp, precisam inventar sozinhas um modo de ser. jovens como mary poppins já voavam livres ao sabor do vento, mudando a família tradicional e o papel da mãe como um redemoinho.

já em relação ao pai, o tom é sempre reivindicativo: o filho se queixa do pai que teve, embora o pai que ele pode ser tampouco lhe cause melhor impressão. por isso, os pais são os grandes palhaços do entretenimento infanto-juvenil, numa linhagem que começou com fred flintstone e encontrou em homer simpson seu representante mais notório. entre os pais inseguros com seu papel, o do peixinho nemo mostra as dificuldades de ser pai quando se tem tanto medo e a mãe não está presente, além de que é muito difícil resignar-se a crescer e ocupar esse lugar, mesmo que se seja grande, forte e assustador como o ogro shrek.

Palestrante:

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