cafe filosófico

Os anti-herois da modernidade | Manuel da Costa Pinto

A partir do século XIX, os ferozes e impetuosos heróis literários encontram nos anti-heróis seus principais opositores. Segundo Manuel da Costa Pinto, esses personagens mostram モo caráter profundamente imoral ou amoral, nocivo e dogmático do heróiヤ. A crescente problematização da realidade humana indica que os heróis são cada vez mais suscetíveis às falhas e derrotas. Nesse ponto, entra o questionamento dos personagens anti-heróis: revelar a virilidade e a imoralidade dos heróis. Manuel da Costa Pinto: jornalista e colunista do jornal Folha de São Paulo, escritor e tradutor. Mestre em teoria literária e literatura comparada pela Universidade de São Paulo, é autor de Albert Camus – Um Elogio do Ensaio (1998) e co-organizador e tradutor da antologia A Inteligência e o Cadafalso e Outros Ensaios, de Albert Camus (1998). Foi editor de vários jornais e revistas em São Paulo. Desde 1997 é editor da revista CULT e assina aos sábados a seção “Rodapé”, na Folha de S. Paulo.

Gravado no dia 27/4/2004.